
Paixão da Alma: suicídio de cativos em Cuiabá (1854 – 1888)
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A obra constitui uma pequena amostra da situação de suicídio dos cativos africanos trazidos em navios negreiros ao Novo Mundo, e que dessa forma desafiavam e colocavam em xeque todo o sistema escravista e o conjunto de valores morais e religiosos do mundo ocidental cristão. Embora o cerne da análise seja a Cuiabá da segunda metade do século XIX, pequena cidade do oeste brasileiro, “Paixão da alma” busca dar conta da “morte voluntária” em variadas dimensões, destacadamente na religião, moral, historiografia e valores africanos.
- Ficha Técnica
- Autoria | Organização
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Informação adicional
Dimensões | 13.8 × 20.8 cm |
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Páginas | 136 |
Edição | 1ª |
Ano de publicação | 2018 |
Descrição
Bruno Pinheiro Rodrigues é doutor em História pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com doutoramento sanduíche na Universidade de Lisboa. Atualmente, é docente da UFMT, campus de Rondonópolis, e responsável pela cátedra de História da América II. Desde 2008 tem se dedicado à investigação do sistema escravista no Brasil nos períodos colonial e imperial, analisando insurreições urbanas, rotas de comércio escravista até a fronteira oeste da América portuguesa, suicídio de escravos, contatos interétnicos entre negros fugidos e indígenas e formação de quilombos, nos territórios luso–brasileiro e espanhol. Em 2017, coordenou dois projetos na UFPA, a saber: “Floresta Enegrecida”, cujo objetivo era investigar a formação de quilombos na Amazônia oriental e a vida da população cativa na região bragantina, fronteira entre o Pará e o Maranhão; e a revista “Africanize-se”, produção coletiva voltada à divulgação da literatura e história da África na educação básica.
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